O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, afirmou em conferência de imprensa que a decisão de Washington "não tem qualquer base factual", classificando-a como "puro protecionismo".
Guo Jiakun exortou os Estados Unidos a "pôr termo à prática incorreta de generalizar a segurança nacional e à repressão irrazoável das empresas chinesas".
"A China tomará as medidas necessárias para proteger firmemente os seus direitos e interesses legítimos", acrescentou o porta-voz.
A Casa Branca afirmou que o Departamento de Comércio emitiu os regulamentos finais "que irão proibir a venda e importação de componentes e sistemas informáticos de veículos conectados, bem como veículos completos da China e da Rússia".
A administração do Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, justificou a medida porque "a presença nas cadeias de abastecimento de adversários estrangeiros" significa que os sistemas e componentes destes veículos representam uma "ameaça significativa para a maioria dos carros que circulam atualmente na estrada".
A proibição afeta igualmente os sistemas de condução autónoma.
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