A família de um homem, no estado norte-americano do Oregon, está a processar um hospital em 900 mil dólares (cerca de 870 mil euros), porque o rosto do paciente pegou fogo a meio de uma cirurgia.
Segundo o processo judicial, movido pela mulher de John Michael Murdoch, contra a Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, as alegações são referentes a negligência médica, relata o The Oregonian, citado pelo The Guardian.
Para além disso, a acusação sustenta que tudo aconteceu quando Murdoch foi submetido a uma cirurgia, em 2022, para tratar um carcinoma de células escamosas, isto é, um cancro na língua.
A cirurgia de Murdoch foi uma traqueostomia, ou seja um procedimento para inserir um tubo respiratório na sua garganta. De forma a ser esterilizado para a cirurgia, a equipa médica esfregou no seu rosto álcool isopropílico, mas o álcool não secou por completo e uma faísca de um equipamento cirúrgico incendiou a pele dele, enquanto estava "acordado e consciente".
A vítima acabou por morrer em junho de 2023, aos 52 anos, seis meses após a cirurgia que o deixou com cicatrizes desfigurantes, inchaços e feridas que não cicatrizavam. No entanto, a morte não esteve relacionada com o erro médico.
De acordo com o The Guardian, os réus citados no processo são o hospital, o médico Adam Howard, cuja licença expirou em janeiro de 2024, e 10 equipas cirúrgicas que não foram identificadas.
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