Um piloto foi retirado do cockpit de um avião que estava prestes a voar dos estados da Geórgia para Ilinóis, nos Estados Unidos, por estar sob a influência de álcool.
A notícia foi avançada pela CBS News, que dá conta de que o caso aconteceu na quarta-feira. O piloto da Southwest Airlines, David Paul Allsop, cheirava, alegadamente, a álcool e, segundo uma fonte contou à publicação, em causa poderão ter estado outros sinais - que levaram à sua retirada.
"O funcionário foi afastado do serviço", explicou um porta-voz da companhia aérea norte-americana, detalhando que "os clientes foram acomodados noutros voos".
A empresa pediu ainda desculpa pelas perturbações na viagem e garantiu que não havia "nada mais importante" para a companhia aérea do que a segurança dos funcionários e clientes.
Segundo a CBS News, o piloto foi mesmo detido, mas acabou por sair sob fiança, que tinha o valor de 3.500 dólares, quase 3.500 euros.
De acordo com a Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, FAA, na sigla em inglês), "os regulamentos proíbem os pilotos de consumir álcool durante o serviço ou de pilotar, ou tentar pilotar, uma aeronave nas 8 horas seguintes ao consumo de álcool ou se tiverem uma concentração de álcool no sangue (TAS) de 0,04% ou superior".
Não foi, no entanto, revelada a taxa de álcool que David Paul Allsop acusava. "Qualquer fator que prejudique a capacidade do piloto para executar as tarefas necessárias durante a operação de uma aeronave é um convite ao desastre", aponta ainda a FAA, anotando que "o consumo de álcool é um fator de stress significativo autoimposto que deve ser eliminado do cockpit."
Segundo a imprensa norte-americana, a FAA exige ainda que sejam feitos testes de alcoolemia não programados, por cada piloto, anualmente.
A CBS News recorda ainda um caso semelhante, no qual um piloto da Delta Air Lines apareceu alcoolizado antes de um voo, e acabou condenado a dez meses de prisão.
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