O Mecanismo de Resposta Rápida do G7 relatou que "o Kremlin financiou e dirigiu esforços secretos" através destas plataformas "para subverter a sociedade com desinformação global e campanhas de influência" em favor dos seus interesses.
"A RT e a SDA [uma empresa de tecnologias de informação com sede em Moscovo] empregam táticas enganosas, visando explorar questões sociais e políticas para enfraquecer as sociedades, minar e deslegitimar os governos eleitos e promover os interesses malignos do Kremlin", acusa uma declaração conjunta.
O Mecanismo do G7 encara "qualquer manipulação e interferência de informações estrangeiras com a maior seriedade", segundo o texto, que expressa a intenção de "lançar luz sobre estas atividades malignas".
A declaração menciona atividades cibernéticas hostis patrocinadas pelo Estado, operações psicológicas e de informações e de influência secretas, bem como destinadas a "desviar a atenção das atrocidades cometidas e das crises humanitárias causadas pela sua guerra de agressão contra a Ucrânia".
Em resposta, os países-membros do G7 "continuarão a esclarecer as atividades malignas de Moscovo".
Desde a sua criação, o Mecanismo de Resposta Rápida do G7 tem-se concentrado em "combater a desinformação patrocinada por estados estrangeiros" de forma secreta, entre outros elementos.
O G7 é composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Japão, e o Mecanismo de Resposta Rápida inclui também a Austrália, os Países Baixos, a Nova Zelândia, a Suécia, a NATO e a União Europeia.
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