Durante a celebração do Angelus, Francisco sublinhou que "há alguns dias foi anunciada a libertação de um grupo de detidos nas prisões cubanas. Trata-se de um gesto de grande esperança que concretiza uma das intenções deste ano jubilar".
Ao falar da janela do palácio apostólico a milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa disse esperar que, "nos próximos meses, iniciativas deste género sejam levadas a cabo em várias partes do mundo, para dar confiança ao caminho das pessoas e dos povos".
O Governo cubano anunciou na terça-feira um processo gradual de libertação de 553 prisioneiros, pouco depois de Washington ter anunciado que, em contrapartida, iria retirar a ilha da lista de países terroristas, num acordo mediado pelo Vaticano.
Esta é a primeira libertação de prisioneiros em Cuba desde 2019, quando as autoridades perdoaram 2.604 reclusos. A anterior ocorrera em 2015, quando um total de 3.522 prisioneiros foram libertados como um "gesto humanitário" antes da visita do Papa Francisco àquele país.
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