A estância, perto da fronteira francesa, apresenta uma atividade normal, com telecadeiras a funcionar e esquiadores a descer as pistas, segundo imagens transmitidas pela televisão pública espanhola TVE.
O teleférico que se despenhou permanece fechado para permitir que os investigadores trabalhem no esclarecimento das circunstâncias da avaria, disse Andres Pita, diretor-adjunto da empresa que gere a estância, Eivasa.
O acidente, que ocorreu na manhã de sábado, aconteceu depois de uma roldana do teleférico, que transportava 80 pessoas na altura, ter falhado, provocando a perda de tensão do cabo, a queda de algumas cadeiras e a desestabilização grave de outras.
"De repente, ouvimos um barulho e caímos no chão, dentro das telecadeiras. Saltámos umas cinco vezes, doíam-nos as costas ou ficámos com nódoas negras, mas algumas pessoas caíram dos assentos", disse Maria Moreno, uma das esquiadoras do teleférico, à TVE no sábado.
Dez dos 30 feridos foram hospitalizados, dois dos quais continuavam internados hoje com ferimentos em Saragoça, a capital da região de Aragão onde se situa a estância de esqui.
Num comunicado emitido no sábado à noite, a Eivasa declarou "desconhecer as causas do acidente, que estão atualmente a ser investigadas".
Foram iniciadas três investigações paralelas, explicou Pita: uma pela polícia, outra dirigida "pelo governo de Aragão e a nossa, efetuada pelos nossos técnicos e pelo fabricante" das telecadeiras.
"Todas as instalações", não apenas a que esteve envolvida no acidente, "mas todas as instalações estão atualizadas e foram submetidas às inspeções exigidas por lei. A legislação sobre o transporte por cabo em Aragão é muito exigente", afirmou Andres Pita.
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