O quadro de Mark Milley tinha sido pendurado há poucos dias num corredor da sede do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, mas foi retirado hoje, disse uma fonte à AFP
Num dos seus últimos atos como presidente, Biden concedeu um perdão preventivo a Mark Milley, temendo que Donald Trump se vingasse quando voltasse ao poder.
Oficial de mais alta patente do exército durante os últimos 15 meses do primeiro mandato de Donald Trump, Mark Milley tinha, segundo a imprensa, telefonado ao seu homólogo chinês para o tranquilizar sobre a posição americana, sem informar o presidente republicano.
Quando deixou o cargo, em setembro de 2023, atacou diretamente Trump, afirmando que nenhum militar estava ao serviço de um "aspirante a ditador".
Trump, que o nomeou para o cargo, respondeu dizendo que tal apelo à China era "um ato tão chocante que, nos tempos antigos, a pena teria sido a morte".
Donald Trump foi hoje empossado como o 47.º Presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.
A cerimónia em Washington foi marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com poucos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia, à exceção da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.
O político republicano inicia hoje um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, após a sua liderança na Casa Branca entre 2017 e 2021, após perder em 2020 a reeleição para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.
Leia Também: General Mark Milley declara-se "sossegado" após perdão de Biden