As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram que a Cruz Vermelha confirmou que os reféns israelitas Arbel Yehoud e Gadi Mozes e cinco cidadãos tailandeses lhes foram entregues pelo Hamas, elevando para oito o total de libertados, o número acordado entre Telavive e o grupo islamita. Antes, já tinha sido libertada Agam Berger, soldado israelita.
Inicialmente, a confusão instaurada no local levantou dúvidas sobre a libertação de Mozes, de 80 anos, e, por isso, a mesma só pôde ser confirmada com a informação da Cruz Vermelha.
Entretanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pronunciou-se e considerou inaceitável a libertação caótica hoje vivida na Faixa de Gaza. Note-se que os veículos com os reféns tiveram dificuldades em atravessar a multidão de espetadores no local.
"Vejo com grande severidade as cenas chocantes durante a libertação dos nossos reféns", afirmou Netanyahu num comunicado. "Esta é mais uma prova da crueldade inimaginável da organização terrorista Hamas", acusou, exigindo que "os negociadores assegurem que cenas tão horríveis não voltem a ocorrer e que garantam a segurança" dos reféns.
"Quem se atrever a fazer mal aos nossos reféns - pagará", avisou.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, congratula-se com o regresso dos oito reféns a Israel e também criticou as cenas de caos registadas durante a entrega.
"As cenas dos momentos de horror durante a sua transferência para a Cruz Vermelha foram enervantes e inaceitáveis", lamentou.
Estes reféns vão ser trocados por 110 cidadãos palestinianos detidos por Israel, incluindo 32 condenados a prisão perpétua.
Uma quarta troca está prevista para sábado, com a libertação de três homens de acordo com o calendário anunciado por Israel.
[Notícia atualizada às 12h05]
Leia Também: Já foi libertada Arbel Yehoud, a refém que Israel exigia ver viva
