Um "regresso seguro, voluntário e digno" dos iraquianos que estão no campo de Al Hol, no nordeste da Síria, é o objetivo da segunda edição "Plano Único da ONU: Novos Começos", que foi hoje divulgado.
Al Hassan sublinhou a importância da cooperação do governo iraquiano neste "desafio humanitário e de segurança", para o qual as Nações Unidas disponibilizaram recursos com vista a facilitar o processo de reintegração daqueles que regressam.
"O Iraque tem de ir além de Al Hol e do Estado Islâmico (EI). É um projeto difícil e resolvê-lo de acordo com as normas internacionais e de uma forma proporcional ao nível deste país que moldou a civilização da humanidade é um teste à recuperação do Iraque", acrescentou.
Em outubro de 2024, as autoridades iraquianas repatriaram um total de 704 dos seus cidadãos que estavam em Al Hol, que alberga dezenas de milhares de familiares de combatentes do grupo terrorista EI no nordeste da Síria.
Este foi o terceiro grupo de iraquianos repatriados de Al Hol no ano passado. As famílias foram transferidas para o campo de deslocados de Al Jadaa, a cerca de 60 quilómetros a sul da cidade de Mossul, na província setentrional de Nínive.
O campo de Al Hol tem apenas três quilómetros quadrados e, depois de ter sido construído há várias décadas para albergar refugiados iraquianos, tornou-se um centro para milhares de familiares do EI após a campanha final para tirar os seus últimos redutos à formação há cinco anos.
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