Autoridade Palestiniana pede reunião de urgência do Conselho de Segurança

A Autoridade Palestiniana pediu hoje uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU por causa da recente ofensiva militar de Israel nos campos de refugiados da Cisjordânia.

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Lusa
02/02/2025 23:02 ‧ há 3 horas por Lusa

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Em comunicado, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, explica que solicitou a reunião "para parar a agressão israelita contra o povo palestiniano, a destruição de quarteirões inteiros de habitações pelas forças de ocupação nos campos de Jenin e Tulkarem".

 

O pedido é feito depois de hoje as forças militares israelitas terem demolido pelo menos vinte edifícios no campo de refugiados de Jenin e terem anunciado a morte de pelo menos 50 pessoas desde 14 de janeiro.

A Autoridade Palestiniana pede a "intervenção urgente" do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para "dar proteção internacional ao povo palestiniano e pressionar o Estado ocupante para que termine com estes crimes graves", que se destinam a uma "limpeza étnica".

A atual ofensiva do exército israelita, denominada Operação Muro de Ferro, tem-se concentrado principalmente na cidade e no campo de refugiados de Jenin, mas acabou por se estender a Tulkarem na semana passada, antes de avançar para Tammun.

O Governo israelita afirma que estas operações na Cisjordânia representam um esforço para eliminar as células terroristas palestinianas na vizinha Gaza, mas os funcionários palestinianos denunciam estas incursões como parte dos esforços de anexação israelitas para facilitar a apropriação ilegal de terras pelos colonos da região, que aterrorizam a população palestiniana com o consentimento do exército.

O pedido de hoje da Autoridade Palestiniana acontece numa altura em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a caminho de Washington para um encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, previsto para terça-feira.

A viagem do líder israelita coincidirá com o início das negociações indiretas entre Israel e o Hamas para definir a segunda fase do acordo de tréguas, em que seriam libertados todos os reféns israelitas em Gaza e lançadas as bases para o fim definitivo da guerra.

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