"Se o mercado do gás mantiver estes preços, devemos de alguma forma encontrar uma maneira de intervir no preço global, algo que diz respeito a todos, empresas e utilizadores domésticos", disse o ministro, referindo-se à subida que começou no início do ano, também em linha com a suspensão dos fornecimentos da Rússia.
Pichetto afirmou também que "houve um aumento devido ao colapso do oleoduto na Ucrânia, uma quantidade não negligenciável equivalente a 4/5% do consumo europeu", numa entrevista ao canal público italiano Radio Rai1.
"Neste momento, estou em contacto muito próximo com o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, porque penso que temos de avançar com medidas temporárias", acrescentou.
O ministro sublinhou que o nível de armazenamento, embora bom, está a diminuir, o que cria problemas futuros para os próximos meses, durante uma entrevista no mesmo canal.
O governante reiterou a posição do governo italiano: "Temos de aproveitar as oportunidades que a energia nuclear pode oferecer e integrar a nossa produção de energia com parte do que será a nova energia nuclear".
"Os analistas concordam que nos próximos 20 anos teremos uma duplicação da procura de energia, em 2024, teremos um consumo de eletricidade de 312 mil milhões de quilowatts-hora", disse o ministro.
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