"O Acordo cria o maior mercado de livre comércio do mundo e abre oportunidades extraordinárias para o Brasil e nossos vizinhos da América do Sul", frisou o chefe de Estado referindo-se ao acordo anunciado em dezembro passado,
Durante uma sessão solene, Lula da Silva disse ainda que num "contexto geopolítico de crescente protecionismo e unilateralismo, a conclusão de tal pacto é uma sinalização em favor do comércio internacional e do crescimento económico".
As negociações entre a UE e o Mercosul (Argentina, Brasil cesso final de adesão), que se arrastam há 25 anos, foram concluídas em dezembro passado e encontram-se agora em processo de revisão técnica e ratificação.
A abertura do ano legislativo foi precedida desta vez pela renovação das lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado, agora presididas respetivamente pelos centristas Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
Na semana passada, fonte da diplomacia brasileira disse à Lusa Brasil olha para Portugal como um importante aliado nos órgãos europeus contra a campanha de "difamação" do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o bloco Mercosul.
"Nós consideramos que Portugal será um dos países fundamentais nesse apoio contra uma campanha que é absolutamente de difamação contra o acordo dominado pelo setor agrícola na Europa", disse à Lusa, a mesma fonte.
O Itamaraty tem a expetativa de que Portugal apoie o Brasil ao longo do ano e que tenha uma voz forte e ativa na Comissão Europeia e no Parlamento Europeu.
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