A polícia britânica está à procura do líder do gangue Hackney Bombers, que suspeitam ser o responsável pelo tiroteio no restaurante Evin, em Dalston, Londres, no Reino Unido, em maio do ano passado, em que uma menina de nove anos foi baleada na cabeça enquanto jantava com os pais.
A criança sobreviveu, mas a família revelou que pode não voltar a falar.
As autoridades suspeitam também que o homem está ligado à morte de Izzet Eren, líder do gangue rival Tottenham Turks, no último verão, à porta de um café, na Moldávia. Os dois gangues britânicos estão em conflito desde 2009.
O procurador Victor Furtuna, que está a acompanhar o caso, contou ao jornal britânico The Daily Mirror que a morte de Izzet Eren, em plena luz do dia, foi "cuidadosamente planeada".
Beytullah Gunduz, de 37 anos, que tem ligações ao mundo do crime na Turquia, estava a jantar no restaurante Evin no dia em que a menina foi baleada mas, no momento do ataque, tinha-se ausentado do estabelecimento durante 15 minutos. Quando regressou deparou-se com três dos amigos com ferimentos de bala e a menina com um tiro na cabeça.
Gunduz já tinha sido vítima de um ataque anterior, dos Tottenham Turks. Na altura foi baleado no pescoço.
Depois do tiroteio no restante em Londres, Beytullah Gunduz lamentou o envolvimento da menina, "uma pessoa inocente".
"Se estas pessoas sabiam que eu estava lá, porque é que não esperaram que eu saísse e fosse até à esquina? Podemos ser criminosos, mas esta rapariga não era, não fez nada de errado. Isto está a matar-me por dentro", confessou Beytullah Gunduz, citado pelo jornal britânico The Times.
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