A câmara alta aprovou a nomeação com 54 votos a favor e 46 contra.
A antiga procuradora-geral da Florida, de 59 anos, foi escolhida pelo magnata nova-iorquino a 21 de novembro, em substituição de Matt Gaetz, depois de este ter renunciado em virtude de escândalos sexuais.
Quando Bondi foi escolhida, Trump lembrou que a republicana fez história como a primeira procuradora-geral da Florida, cargo que ocupou entre 2011 e 2019.
A advogada republicana fez parte da equipa de transição para o primeiro mandato de Trump (2017-2021) e defendeu-o durante o primeiro julgamento de destituição em 2020.
Na audição de nomeação no Senado, a 15 de janeiro, Bondi sublinhou repetidamente o compromisso de defender a Constituição e garantir que o Departamento de Justiça funciona de forma independente, livre de influências políticas, incluindo do poder executivo.
A agora Procuradora-Geral, que substitui o democrata Merrick Garland, comprometeu-se a aplicar as leis para garantir a segurança da fronteira com o México, abordando problemas como o tráfico de fentanil, a violência de gangues e as atividades criminosas relacionadas com as políticas fronteiriças.
Bondi garantiu que vai acabar com a politização do Departamento de Justiça, restaurar a confiança pública e livrar-se de indivíduos que agem de forma inadequada dentro do gabinete que vai dirigir.
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