A comunicação da Southern California Edison (SCE) sobre o seu eventual papel no incêndio de Hurst, que não registou quaisquer vítimas ou consequências materiais, foi feita num pedido de registo junto dos reguladores estatais de serviços públicos.
A empresa reconheceu, em janeiro, que os bombeiros estão a investigar se o seu equipamento pode ter dado início ao incêndio de Hurst, que queimou cerca de 3,2 quilómetros quadrados junto do bairro de Sylmar, em Los Angeles.
"Na ausência de provas adicionais, a SCE acredita que o seu equipamento pode estar associado à ignição do incêndio de Hurst", segundo o processo conhecido hoje, citado pela agência noticiosa norte-americana AP.
Numa segunda declaração, a empresa de serviços públicos de eletricidade disse que está a investigar se uma linha de transmissão inativa ficou sob tensão e possivelmente provocou o mortífero incêndio de Eaton, que devastou Altadena.
A empresa continua a afirmar que não há provas de que o seu equipamento tenha sido responsável pelo início do incêndio.
Os grandes incêndios que devastaram Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos da América (EUA), foram dados como "100% controlados" no dia 31 de janeiro, após três semanas.
A vaga de incêndios, que começou em 7 de janeiro e obrigou à saída dos territórios de mais de 150 mil pessoas, causou pelo menos 29 mortos, destruiu mais de 16.000 estruturas e ficará na história dos EUA como uma das catástrofes naturais mais dispendiosas.
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