"Um residente de Moscovo, nascido em 1993, foi detido por ligação com as atividades de um grupo nacionalista militarizado declarado terrorista no território da Federação Russa", lê-se no comunicado oficial, reproduzido pela agência de notícias TASS.
As autoridades russas garantiram tratar-se de um "cidadão russo neonazi" que, antes do início da guerra, em fevereiro de 2022, "viajou repetidamente para a Ucrânia, onde estabeleceu contacto com o comandante de uma das divisões do batalhão Azov e, subsequentemente, se juntou às suas fileiras".
As forças de segurança acusam o homem de ter persuadido os militares das Forças Armadas russas envolvidos na guerra na Ucrânia a passarem para o lado inimigo, tal como lhe tinha sido ordenado pelos seus superiores desde o início da guerra.
O homem também é acusado de recolher dados sobre a localização das tropas russas na zona de combate, as armas que possuíam, o número de tropas e as suas baixas.
O detido pode ser condenado a 20 anos de prisão por pertencer a uma organização terrorista, uma vez que o batalhão Azov foi declarado como grupo terrorista pela justiça russa a 02 de agosto de 2022.
O batalhão ucraniano foi descrito pela Rússia como neonazi, enquanto para a Ucrânia se tornou uma referência militar que simboliza a resistência de Kiev à ofensiva das forças inimigas russas.
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