"É uma honra o facto de o presidente do parlamento da Ucrânia, Ruslan Stefanchuk, ter aceitado o meu convite para falar à Europa e ao mundo a partir do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na próxima terça-feira, três anos após a invasão russa" do país, anunciou Roberta Metsola, numa publicação na rede social X.
Para a sessão plenária da próxima semana, que decorre entre segunda e quinta-feira na cidade francesa de Estrasburgo, está agendado, neste caso para terça-feira, um debate com representantes da Comissão Europeia e do Conselho para, juntamente com os eurodeputados, assinalarem o terceiro aniversário da invasão militar da Ucrânia pela Rússia.
Honoured that the Speaker of @ua_parliament @r_stefanchuk accepted my invitation to speak to Europe and the world from @Europarl_EN in Strasbourg next Tuesday, three years from Russia's invasion.
— Roberta Metsola (@EP_President) February 7, 2025
🇪🇺🇺🇦 pic.twitter.com/HP6QARgRg2
Na sessão plenária seguinte, de março, será votada uma resolução sobre o tema.
Numa resolução de janeiro deste ano, o Parlamento Europeu reiterou o firme apoio a Kiev e instou Moscovo a pôr fim imediato a todas as atividades militares e a retirar-se da Ucrânia.
Os eurodeputados apelaram também à União Europeia (UE) para alargar as sanções contra os meios de comunicação social russos que fazem campanhas de desinformação e manipulação da informação para justificar a agressão do regime russo.
Num outro debate, que irá decorrer na quarta-feira, o Parlamento Europeu vai discutir a contínua repressão exercida pelo Kremlin (presidência russa) contra a oposição política da Rússia, um ano após o assassinato de Alexei Navalny, um dos mais conhecidos ativistas russos anticorrupção.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desde essa data, a UE e o Parlamento Europeu têm manifestado o seu apoio firme a Kiev, através da condenação da agressão russa, da imposição de sanções e intensificação da ajuda política, humanitária, militar e financeira.
Leia Também: Metsola destaca retiro sobre segurança em "momento urgente"