"Teremos relações com a Coreia do Norte e com Kim Jong-un. Dei-me muito bem com ele. Acho que parei uma guerra", frisou o chefe de Estado norte-americano, numa conferência de imprensa na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba.
"Acho que é uma grande vantagem para todos que eu me dê bem com ele. Eu gosto dele, quer dizer, eu dou-me bem com ele, ele dá-se bem comigo. E isso é uma coisa boa, não é uma coisa má", acrescentou o republicano, que já governou entre 2017 e 2021.
Trump disse ainda que "o Japão gosta da ideia porque a sua relação não é muito boa" com Kim Jong-un e os Estados Unidos podem fazer a mediação entre os dois.
"Acho que isto é um tremendo trunfo para o mundo, não apenas para os Estados Unidos", frisou Trump.
O primeiro-ministro japonês referiu, por sua vez, que a relação entre Washington e Pyongyang deve ser "determinada pelos Estados Unidos" e que não é algo que o Japão peça a Trump.
Ishiba acrescentou que os encontros de Trump com Kim Jong-un no Vietname e em Singapura foram "muito positivos".
Disse ainda que "seria fantástico" se o republicano pudesse "avançar para a resolução dos problemas com a Coreia do Norte", incluindo a desnuclearização.
Durante o seu primeiro mandato, Trump foi protagonista de uma estratégia de aproximação ao ditador norte-coreano, com quem disse ter escrito "cartas de amor", e os dois mantiveram três encontros históricos entre 2018 e 2019, em Singapura, Hanói e na Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias.
No entanto, as negociações estagnaram e não resultaram em progressos significativos no sentido da desnuclearização da Coreia do Norte.
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