No Telegram, as autoridades sírias revelaram que a reunião contará ainda com a presença do novo chefe da diplomacia síria, Assaad al-Chaibani.
Por seu lado, a delegação da OPAQ é liderada pelo diretor-geral desta, Fernando Arias.
A Síria aderiu à OPAQ em 2013, na sequência de um alegado ataque com o gás sarin (líquido organofosforado, sem cheiro e sem cor, usado como arma de guerra) que matou 1.400 pessoas nos subúrbios de Damasco, capital do país.
A Síria entregou o `stock´ que tinha deste gás para destruição, mas a OPAQ sempre receou que a declaração feita por Damasco estivesse incompleta e que existissem outras armas.
O Governo de Bashar al-Assad, destituído do poder a 08 de dezembro de 2024, negou ter utilizado armas químicas.
Em 2014, a OPAQ criou uma comissão de inquérito que publicou 21 relatórios sobre 74 casos de alegada utilização de armas químicas.
Os investigadores concluíram que, em 20 casos, foram utilizadas armas químicas ou que era provável que tivessem sido utilizadas.
O derrube do regime de Assad pôs fim à guerra civil que eclodiu na Síria em 2011, quando se desencadearam revoltas populares em massa contra o Governo, e que transformou o país no cenário de uma das piores catástrofes humanitárias do planeta.
Perante esta situação, as novas autoridades sírias pediram o apoio da comunidade internacional para ajudar a reanimar vários setores económicos na Síria e facilitar a reconstrução e a recuperação do país árabe.
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