Em comunicado, as Forças Armadas adiantaram que foram concluídos os "esforços técnicos" para encontrar e identificar os corpos dos presumíveis terroristas mortos há uma semana quando caças F-16 bombardearam uma sala de operações do Estado Islâmico na zona de al-Zorka, em Saladino.
A operação foi apoiada pela direção de Inteligência Militar e pela coligação internacional liderada pelos EUA que está a fornecer apoio logístico e aconselhamento ao exército iraquiano, numa altura em que está a ser estabelecido um calendário para a saída definitiva das tropas estrangeiras do Iraque, a pedido de Bagdade.
Entre os sete mortos encontra-se o "governador" do Estado Islâmico na província de Kirkuk, no norte do país, que era responsável pelo planeamento de ataques e operações contra civis e forças de segurança nas montanhas de Hamrin e al Huaiya.
O chefe do setor de Hamrin, Shehada Allawi Saleh, conhecido como Abu Eisa, também foi morto, assim como um membro sénior do grupo identificado como Rabie al Batoush.
O grupo terrorista Estado Islâmico foi territorialmente derrotado no Iraque em 2017, depois de ter controlado grande parte do país desde 2014, mas os seus remanescentes continuam a efetuar ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas, em particular na fronteira com a Síria e no norte e centro do país.
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