Comunidade Israelita de Lisboa "feliz" com libertação de reféns

O presidente da Comunidade Israelita de Lisboa manifestou este sábado "grande felicidade" pela libertação de três reféns israelitas raptados em 07 de outubro de 2023, sublinhando que o momento representa o triunfo da esperança.

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Lusa
08/02/2025 13:45 ‧ 08/02/2025 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Este é mais um momento em que a esperança triunfou sobre o desespero e a angústia", afirma David Botelho, numa declaração enviada à agência Lusa.

 

O grupo extremista palestiniano Hamas libertou hoje três reféns israelitas, incluindo Or Levy, 34 anos, e Eli Sharabi, 52 anos, com ligações a Portugal, raptados em 07 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o sul de Israel e desencadeou uma ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza.

"Sentimos grande felicidade pela libertação destas pessoas, independentemente da sua nacionalidade ou das ligações a este ou aquele país", expressou o líder da Comunidade Israelita de Lisboa, reconhecendo que "a libertação de um compatriota ou de alguém com ascendência nacional toca-nos sempre mais".

David Botelho acrescenta que o cessar-fogo tem sido acompanhado "de forma próxima e preocupada" pelos portugueses.

"Choramos os que perderam as suas vidas vítimas do terrorismo do Hamas, e pelas suas famílias, e continuamos a ter presente nas nossas orações todos os que ainda se mantém em cativeiro assim como os que têm vindo a ser libertados, para que possam retomar as suas vidas", refere.

Os três reféns - Or Levy, Eli Sharabi e o israelo-alemão Ohad Ben Ami, 56 anos - foram entregues à Cruz Vermelha Internacional (CVI) em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, de acordo com imagens transmitidas em direto por vários canais de televisão.

Segundo a Comunidade Judaica do Porto, Sharabi pediu nacionalidade portuguesa e foi certificado por esta comunidade por pertencer a uma família sefardita, à semelhança de Levy. 

Em troca, Israel liberta 183 prisioneiros palestinianos.

Esta é a quinta troca de reféns por prisioneiros desde a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo entre o movimento islamita e Israel.

A trégua entrou em vigor em 19 de janeiro e interrompeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza, que Israel invadiu depois de ter sofrido o ataque do Hamas de 07 de outubro.

O acordo contemplava uma primeira fase de tréguas de 42 dias, durante a qual deverão ser libertados 33 reféns e centenas de palestinianos detidos nas prisões israelitas.

Leia Também: Entre lágrimas e delírio, Israel começa a libertar 183 palestinianos

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