Andrew Gwynne, governante britânico com a pasta da Saúde, foi demitido pelo primeiro-ministro do Reino Unidos, Keir Starmer, e pediu desculpa pela ofensa causada por mensagens "mal interpretadas" no WhatsApp. Em causa estão declarações consideradas antissemitas, racistas e sexistas.
"O primeiro-ministro está determinado a manter elevados padrões de conduta no exercício de cargos públicos e a liderar um governo ao serviço dos trabalhadores. Não hesitará em tomar medidas contra qualquer ministro que não cumpra estas normas, como aconteceu neste caso", informou um porta-voz do governo, citado pela BBC.
Além disso, foi também "suspenso" do Partido Trabalhista. "Andrew Gwynne foi suspenso administrativamente como membro do Partido Trabalhista. Estamos a investigar os comentários feitos neste grupo de WhatsApp de acordo com as regras e procedimentos do Partido Trabalhista. Serão tomadas medidas rápidas se se verificar que os indivíduos violaram os elevados padrões que deles se espera enquanto membros do Partido Trabalhista", disse um porta-voz do partido.
Andrew Gwynne recorreu à rede social X que lamentava profundamente os seus "comentários mal interpretados" e pediu desculpa por qualquer ofensa causada.
"Lamento profundamente os meus comentários mal interpretados e peço desculpa por qualquer ofensa que tenha causado. Servi o Partido Trabalhista durante toda a minha vida e foi uma grande honra ter sido nomeado ministro por Keir Starmer", disse. "Compreendo perfeitamente as decisões que o primeiro-ministro o partido tomaram e, embora muito triste por ter sido suspenso, apoiá-los-ei de todas as formas possíveis", escreveu ainda.
Em causa estão mensagens num grupo de WhatsApp. Segundo revelou o tabloide Daily mail, Andrew Gwynne terá feito comentários antissemitas, mas também declarações racistas sobre a deputada trabalhista Dianne Abbot e comentários sexistas sobre a vice-primeira-ministra Angela Rayner.
[Notícia atualizada às 19h15]
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