Secretário-geral da ONU apelou ao Hamas para libertar reféns

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje ao Hamas para que continue a libertar reféns, depois de o movimento palestiniano ter ameaçado adiar a próxima operação no quadro da atual trégua em Gaza.

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Lusa
11/02/2025 09:42 ‧ há 5 horas por Lusa

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"Temos de evitar a todo o custo o recomeço das hostilidades em Gaza, o que conduziria a uma tragédia imensa. Apelo ao Hamas para que prossiga com a libertação planeada dos reféns", disse António Guterres numa mensagem difundida através das redes sociais. 

 

"Ambas as partes devem respeitar plenamente os compromissos assumidos no âmbito do acordo de cessar-fogo e retomar negociações sérias", acrescenta o secretário-geral das Nações Unidas na mesma mensagem.

A trégua entre Israel e o Hamas mediada pelo Qatar com a ajuda dos Estados Unidos e do Egito entrou em vigor em 19 de janeiro após mais de 15 meses de guerra.

Até ao momento, o cessar-fogo permitiu a libertação de 16 reféns israelitas, raptados em 07 de outubro de 2023 durante o ataque do Hamas que desencadeou as hostilidades, em troca de cerca de 700 palestinianos detidos por Israel.

Cinco reféns tailandeses também foram libertados, num processo paralelo.

Um total de 33 reféns israelitas deve ser libertado durante a primeira fase da trégua, que termina no dia 01 de março.

O Hamas disse na segunda-feira que a próxima troca marcada para sábado deve ser adiada acusando Israel de múltiplas violações da trégua.

Israel considerou a decisão do Hamas como "violação total" do acordo e ordenou ao Exército para que esteja preparado para todos os cenários.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu "o inferno" se o Hamas não libertar todos os reféns israelitas até sábado.

O ataque do Hamas de 07 de outubro fez 1.210 mortos do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da France Presse baseada em dados oficiais israelitas.

No total, 251 pessoas foram raptadas no dia do ataque sendo que 73 reféns continuam detidos em Gaza, dos quais pelo menos 34 morreram, segundo o Exército israelita.

A ofensiva em grande escala levada a cabo por Israel como represália causou pelo menos 48.208 mortos, na maioria civis, em Gaza e provocou uma catástrofe humanitária no território sitiado, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pelas Nações Unidas.

Leia Também: Trump promete "verdadeiro inferno" se Hamas não libertar reféns até sábado

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