"Apelamos às massas do nosso povo na Cisjordânia e em Jerusalém ocupada para que participem em marchas e se unam ativamente ao movimento global em rejeição dos planos de deslocar o nosso povo das suas terras e de locais sagrados", disse Husam Badran, um alto funcionário da ala política do grupo islamita radical Hamas.
Badran insistiu na necessidade de os palestinianos que vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental se mobilizarem nos próximos três dias para "defender o direito do povo a manter a sua terra e defendê-la".
"Os planos da ocupação ao longo da história do conflito falharam face à firmeza, resistência e desafio do nosso povo", disse Badran, citado pelo jornal diário Filastin.
O líder do Hamas defendeu que "a firmeza do povo de Gaza face à guerra genocida de 15 meses e a firmeza da população do norte da Cisjordânia face à agressão da ocupação confirma mais uma vez que os planos de deslocação estão destinados ao fracasso".
"Realçamos a necessidade de solidariedade por parte do nosso povo palestiniano com todas as fações, forças e instituições, cerrando fileiras à volta da opção de resistência contra os crimes da ocupação", concluiu Badran.
Trump propôs que mais de 1,5 milhões de palestinianos fossem transferidos à força para o Egito e para a Jordânia e chegou a dizer que Washington poderia assumir o controlo do enclave, algo que foi categoricamente rejeitado pela Autoridade Palestiniana, pelo Hamas e pelos países da região.
No domingo, o Presidente norte-americano assegurou que o seu país "está empenhado em comprar e possuir" a Faixa de Gaza quando o conflito entre Israel e o Hamas terminar, após um ano e meio de bombardeamentos israelitas que deixaram o território palestiniano destruído.
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