À chegada à Conferência de Segurança de Munique, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse ter "proposto um roteiro" para conseguir "a transferência do ónus" da segurança do continente de uma forma "organizada" entre norte-americanos e europeus.
Embora "sempre tenha sido claro" que os europeus devem "compensar o que os norte-americanos fariam menos na Europa", isso "não pode ser conseguido de um dia para o outro", disse o ministro alemão.
Para Boris Pistorius, é "ilusório" pensar que se pode "compensar num ano" o que os norte-americanos "farão menos em alguns meses", acrescentou.
O seu roteiro, que disse ter proposto ao secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, tem como objetivo garantir que "não se crie um défice perigoso" em termos de capacidades militares "durante este período".
Na sua primeira deslocação à Europa como secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth instou os membros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a aumentarem as suas despesas militares.
"É altura de investir, porque não se pode assumir que a presença norte-americana durará para sempre", disse Hegseth em Varsóvia.
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