Médio Oriente. Hamas lamenta falta de envio de ajuda para Gaza

O governo do Hamas na Faixa de Gaza lamentou hoje que "ainda não tenham entrado no território palestiniano casas pré-fabricadas, equipamentos ou maquinaria pesada" provenientes do lado egípcio.

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© Khalil Ramzi Alkahlut/Anadolu via Getty Images

Lusa
14/02/2025 16:56 ‧ ontem por Lusa

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O chefe do gabinete de comunicação do governo, Salama Maarouf, manifestou-se esperançado em que a ajuda chegue nas próximas horas, "de acordo com as garantias das partes envolvidas".

 

A mesma fonte acrescentou que o governo do movimento islamita está a controlar as "violações" israelitas do acordo de cessar-fogo em vigor desde meados de janeiro e que as comunica diariamente aos mediadores internacionais.

"Esperamos que (Israel) honre os seus compromissos no acordo de cessar-fogo e que inicie a introdução de todos os fornecimentos mencionados no protocolo humanitário, com os tipos, as quantidades e as datas previstas para o efeito", declarou.

Maarouf sublinhou que as "realidades humanitárias e de vida catastróficas" dos habitantes de Gaza devido aos 15 meses de guerra "não toleram atrasos ou demoras" na entrada de ajuda essencial.

O mesmo responsável enumerou ainda a necessidade de materiais de abrigo, combustível, maquinaria pesada, equipamento médico e materiais para a reconstrução de infraestruturas, recordando que cerca de 1,5 milhões de pessoas perderam as suas casas.

Lamentou também que todos os habitantes da Faixa de Gaza, que segundo as estatísticas do governo do Hamas são 2,4 milhões de pessoas, estejam a sofrer de falta de serviços básicos e de infraestruturas.

O Hamas confirmou que iria avançar com a sexta libertação de reféns ao abrigo do acordo de cessar-fogo, que está prevista para sábado, depois de ter ameaçado suspender o processo devido às repetidas "violações" israelitas como dificuldades na entrada de ajuda humanitária.

Israel afirmou apenas ter recebido uma lista com os nomes dos três reféns que o Hamas se comprometeu a libertar no sábado.

Gaza vive um período de tréguas no conflito entre Israel e o Hamas, que teve origem num ataque sem precedentes contra Israel pelo movimento islamita radical que provocou mais de 1.200 mortos e cerca de 250 reféns.

Em resposta, Israel lançou uma forte ofensiva no enclave palestiniano, provocando mais de 47 mil mortos e a destruição em grande parte do território.

Leia Também: Cinco países árabes vão reunir-se em Ríade sobre plano para Gaza

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