A mulher suspeita de matar três pessoas da família do marido com um bolo envenenado com arsénio, no Brasil, foi encontrada morta na prisão, na quinta-feira.
Segundo o g1, que cita as autoridades, Deise Moura dos Anjos tinha sido transferida para o estabelecimento prisional onde morreu há apenas uma semana, no dia 6 de fevereiro, por questões de segurança.
Em causa está a Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, exclusiva para mulheres. Os advogados dizem que tinham comunicado o risco de que a mulher poderia tirar a própria vida, além de terem apresentado vários pedidos para que esta recebesse apoio médico e psicológico.
A polícia penal diz que Deise "recebeu três atendimentos psicológicos na Penitenciária de Guaíba, além de dois atendimentos com a equipa de saúde". Além disso, disse que "a rotina de inspeção é permanente", com revistas diárias pelas celas.
A suspeita escreveu um recado antes de ser encontrada morta dentro da cela.
"Deixou um escrito, que nós estamos apurando ainda detalhes, no local. Tipo um desabafo, se dizendo inocente, dizendo que era uma pessoa que estava em sofrimento, em depressão", disse o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, em entrevista à RBS TV.
Um advogado da família do marido da suspeita foi à prisão e informou a decisão do homem em formalizar o divórcio. A partir daí, a mulher terá apresentado alterações no comportamento.
Deise estava sozinha na cela e as circunstâncias da morte serão investigadas.
Recorde-se que a mulher ficou em prisão preventiva em janeiro, por suspeitas de de envenenar a farinha utilizada num bolo. A polícia também estava a investigava se esta tinha matado o sogro, que morreu em setembro após consumir bananas e leite em pó levados por Deise.
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