Netanyahu convoca gabinete de segurança para analisar 2.ª fase do cessar-fogo

O gabinete de segurança de Israel reúne-se na segunda-feira para analisar a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, após conversações entre o primeiro-ministro e o enviado do Presidente norte-americano para o Médio Oriente, anunciou hoje.

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Lusa
16/02/2025 17:34 ‧ 16/02/2025 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"O primeiro-ministro falou recentemente com o enviado do Presidente dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e informou-o que iria convocar o gabinete de segurança amanhã [segunda-feira] para discutir a segunda fase do acordo" de cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita Hamas em Gaza que entrou em vigor em 19 de janeiro, avançou o gabinete de Benjamin Netanyahu em comunicado.

 

O Hamas denunciou hoje que Israel ainda não tinha iniciado negociações para a segunda fase das tréguas em Gaza, avisando que este impasse constitui uma "grave violação" do definido no atual acordo de cessar-fogo.

"O que posso dizer com certeza é que as negociações não começaram até agora. Esta é uma violação muito grave que mostra as más intenções [de Israel] em relação ao futuro do acordo", lamentou Basem Naim, membro do bureau político do Hamas.

Hamas acusa Israel de adiar negociações para 2.ª fase de tréguas em Gaza

Hamas acusa Israel de adiar negociações para 2.ª fase de tréguas em Gaza

O grupo islamita Hamas denunciou este domingo que Israel ainda não iniciou negociações para a segunda fase das tréguas em Gaza, que significaria o fim definitivo da guerra, avisando ser uma "grave violação" ao acordado no atual acordo de cessar-fogo.

Lusa | 13:54 - 16/02/2025

Esta nova fase, considerada mais complicada, prevê a devolução de todos os reféns capturados no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 e uma prorrogação indefinida do cessar-fogo.

Segundo o estipulado no atual acordo, graças ao qual foram libertados 24 reféns de Gaza - incluindo cinco tailandeses -, as negociações sobre a segunda deveriam ter começado em 03 de fevereiro.

O ataque de 7 de outubro resultou na morte de 1.211 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência AFP baseada em dados oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro.

A ofensiva de retaliação israelita em Gaza deixou pelo menos 48.264 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU, e causou um desastre humanitário no território.

Leia Também: Israel mata dois polícias palestinianos em Gaza apesar do cessar-fogo

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