Polónia descarta enviar tropas para a Ucrânia

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afastou hoje a possibilidade de o seu país participar numa possível mobilização militar na Ucrânia, antes de uma reunião em Paris de líderes europeus sobre a segurança e defesa do continente.

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© Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

Lusa
17/02/2025 13:15 ‧ há 5 dias por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Tusk esclareceu que a Polónia apenas está disposta a oferecer, se necessário, apoio logístico e político aos países que enviem tropas para a Ucrânia.

 

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que também estará na reunião de hoje em Paris, manifestou a sua disponibilidade para enviar tropas para a Ucrânua durante uma entrevista que foi hoje publicada no jornal The Telegraph.

"O Reino Unido está pronto para desempenhar um papel de liderança na aceleração do trabalho em garantias de segurança para a Ucrânia. Isto inclui um maior apoio ao exército ucraniano (...), mas também significa estar pronto para contribuir com as garantias enviando as nossas próprias tropas para o solo, se necessário", disse Starmer.

O líder polaco, no entanto, realçou que continuará a apoiar a Ucrânia com ajuda financeira, humanitária e militar, "na medida das possibilidades da Polónia", de acordo com a agência de notícias PAP.

Donald Tusk declarou ainda que a Ucrânia precisa de "garantias reais" de segurança e espera cooperação entre a Europa e os Estados Unidos neste novo cenário.

Tusk não vê atualmente qualquer alternativa à NATO para fornecer tais garantias, embora a Administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, tenha alertado na semana passada que este horizonte não parece realista a curto prazo.

O Presidente norte-americano alertou a Europa na quarta-feira ao telefonar ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, e declarar que queria trabalhar "imediatamente" para colocar um fim no conflito na Ucrânia, levantando o receio de que os Estados Unidos poderão deixar Kyiv de lado nas negociações.

No sábado, o enviado de Trump à Ucrânia, Keith Kellogg, disse que os países europeus não teriam lugar à mesa das negociações, mas as suas opiniões poderiam ser tidas em conta.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

Leia Também: Primeiro-ministro polaco insta Europa a definir o plano de ação para Kyiv

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