"O Protector foi concebido para colocar o mais alto nível de proteção privada ao alcance dos cidadãos (...) Permite a reserva de profissionais de segurança de elite, tão facilmente como reservar um carro numa aplicação de partilha de viagens", pode ler-se, na promoção da aplicação pela empresa com o mesmo nome.
Nikita Bier, antigo diretor de produtos da Meta, revelou na rede social X que aconselhou a empresa no desenvolvimento da aplicação, que descreveu como "Uber com armas".
Atualmente disponível para iOS, é apresentado na App Store como "uma aplicação revolucionária" na qual, "com o toque de um botão, os utilizadores podem reservar veteranos e ex-agentes de segurança privada para atuarem como protetores pessoais quando necessário".
Os guarda-costas disponíveis são "profissionais qualificados" que ainda estão no ativo ou veteranos do Exército dos EUA, das forças especiais ou da polícia, de acordo com um vídeo divulgado pela empresa no qual alguns dos chamados 'protetores' são apresentados ao público.
Os utilizadores podem escolher na aplicação o número de guarda-costas que pretendem contratar, o tipo de fardamento - formal, casual e tático - e o número total de veículos que pretendem acompanhá-los, de acordo com a EFE.
O custo de contratação de um vigilante com carro é de 1.000 dólares por cinco horas, o tempo mínimo exigido.
Num vídeo promocional publicado no X em janeiro, a empresa faz referência ao assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, e sugere que o assassinato poderia ter sido evitado se o Protector estivesse em ação.
A empresa disse que o seu objetivo é agilizar os serviços de segurança privada, que têm sido prejudicados por "modelos desatualizados, longos processos de vendas e tempos de resposta atrasados", através de uma plataforma móvel para que os utilizadores possam "pesquisar, reservar e gerir facilmente a sua proteção".
"A segurança privada deve ser rápida e fácil, não incómoda ou stressante. O Protector redefine o que significa sentir-se seguro no mundo de hoje", frisou o fundador e CEO da empresa, Nick Sarath.
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