"Este ano deverá ser o ano do início de uma paz real e duradoura", disse Volodymyr Zelensky durante a sua intervenção na reunião com uma dúzia de líderes ocidentais, incluindo o presidente do Conselho Europeu, António Costa, que se deslocaram a Kyiv para manifestar apoio à Ucrânia.
Zelensky apelou ainda para uma troca de todos os prisioneiros de guerra com a Rússia antes de iniciar um diálogo para colocar um fim à guerra.
"O fim da guerra deve começar com medidas que restaurem a confiança (...). Tal medida poderia ser a libertação de prisioneiros, milhares de pessoas mantidas na Rússia", disse.
"A Rússia deve libertar os ucranianos. A Ucrânia está pronta para realizar a troca de todos por todos. Esta é uma forma justa de começar", disse Zelensky.
Hoje, a Ucrânia assinala o terceiro aniversário do início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, que desencadeou uma guerra com um balanço de perdas humanas e materiais de dimensão ainda não inteiramente apurada.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e militar dos aliados ocidentais. A UE tem vindo a defender também condições de paz definidas pela Ucrânia e um lugar na mesa de negociações, juntamente com a Ucrânia, face à tentativa de mediação dos Estados Unidos com a Rússia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
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