"A nossa cooperação com parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) com uma visão semelhante é vital para a segurança internacional. Para a Ucrânia. Para aumentarmos os nossos esforços conjuntos em defesa", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.
A presidente do executivo comunitário considerou que em conjunto com os parceiros na Europa, ou seja, UE, Reino Unido, Noruega e Turquia, vai ser possível "apoiar a Ucrânia e assegurar uma paz justa e duradoura".
O objetivo da reunião foi informar os cinco parceiros da NATO "dos resultados da reunião extraordinária do Conselho da UE", de quinta-feira, e ainda do encontro com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, que almoçou com os homólogos da UE.
Os líderes UE concordaram, na cimeira extraordinária, com a rápida mobilização do financiamento necessário para reforçar a segurança do bloco comunitário e na manutenção da ajuda à Ucrânia, perante o afastamento dos Estados Unidos.
A reunião teve lugar após a apresentação, por Von der Leyen, do plano de 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia.
Desde o início da guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a UE e os seus Estados-membros disponibilizaram quase 135 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, incluindo 48,7 mil milhões de euros para apoiar as forças armadas ucranianas, tendo ainda avançado com 16 pacotes de sanções contra a Rússia.
Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB da UE.
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