A maioria dos civis foram executados pelas forças de segurança nacionais ou por grupos aliados, segundo o OSDH, com sede no Reino Unido, mas com uma vasta rede de fontes na Síria.
A violência sem precedentes desde a queda de Assad em 08 de dezembro foi desencadeada por um ataque sangrento, na quinta-feira passada, dos apoiantes do antigo presidente contra as forças de segurança em Jablé, perto da cidade ocidental de Latakia, um antigo bastião do governo deposto e berço da comunidade alauíta, um ramo do Islão xiita do qual descende o clã Assad.
As autoridades enviaram, então, reforços para as províncias de Latakia e Tartus, na costa ocidental, onde as forças de segurança lançaram grandes operações de caça aos apoiantes do antigo Presidente, que fugiu para a Rússia, um dos aliados do seu regime, juntamente com o Irão.
Hoje, o Ministério da Defesa sírio anunciou o fim da operação militar no oeste do país.
"Anunciamos o fim da operação militar (...) na sequência do êxito das nossas forças em atingir todos os objetivos fixados", declarou o porta-voz do ministério, Hassan Abdel Ghani, citado pela agência oficial Sana.
No domingo, fontes da presidência dinamarquesa do Conselho de Segurança da ONU indicaram que este órgão das Nações Unidas se reúne hoje de emergência a pedido de vários Estados-membros para discutir o massacre na Síria.
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