O avô do pequeno Émile, o menino de dois anos que morreu em 2023 em França, está em "total cooperação" com as autoridades.
A informação é avançada pelo Le Parisien, que cita a advogada do homem que ontem foi detido por alegado envolvimento no homicídio e na ocultação de cadáver da criança.
Segundo Isabelle Colombani, após três audiências na terça-feira, espera-se hoje uma nova "maratona" de interrogatórios. Isabelle Colombani sublinhou que o seu cliente [homem de cachecol na foto] ainda não foi confrontado com os outros membros da família que foram ouvidos.
Já a advogada da sua mulher revelou que a detenção da avó do menino foi "prolongada" para hoje mas, apesar disso, esta tem sido tratada com "muito profissionalismo".
A advogada de Anne Vedovini considera que a prisão preventiva da avó é "uma provocação".
“Para uma avó que perdeu o seu neto em circunstâncias tão trágicas, ser interrogada sob custódia da polícia em circunstâncias tão dramáticas não pode deixar de ser uma provação”, afirmou Pinelli.
"No entanto, não terá passado despercebido a ninguém que esta família já passou por muitas outras provações e que a atual provação quase poderia parecer trivial em comparação”, acrescentou.
Os avós maternos de Emile e dois dos seus tios foram ontem detidos e acusados de homicídio voluntário e ocultação de cadáver. Recorde-se que o menino desapareceu em julho de 2023, quando se encontrava de férias com os avós, na sua casa em Vernet, Alpes-de-Haute-Provence, França.
Depois de 8 meses de buscas e investigações, as suas ossadas foram encontradas a 30 de março de 2024. A 8 de fevereiro deste ano, o menino foi sepultado numa cerimónia em que os avós agradeceram calorosamente a todos os que "apoiaram" a família desde o início e pediram aos juízes e investigadores que lhes dessem respostas, para "compreenderem o que aconteceu a Émile".
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