He e Greer realizaram na quarta-feira uma videoconferência na qual "trocaram posições francas e aprofundadas sobre importantes questões económicas e comerciais bilaterais", segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.
O telefonema surge poucos dias antes de os Estados Unidos começarem a aplicar taxas recíprocas a todos os seus parceiros comerciais, visando igualar as taxas impostas por outros países sobre os produtos norte-americanos, e que também devem afetar as importações oriundas da China.
Isto já depois de o líder norte-americano, Donald Trump, ter imposto taxas de 20% sobre todos os bens oriundos do país asiático.
He Lifeng disse esperar que os Estados Unidos regressem à via das consultas para resolver "preocupações partilhadas", enquanto Greer sublinhou a importância de um diálogo franco para melhorar a compreensão mútua e ajudar a resolver os problemas que possam surgir, de acordo com a Xinhua.
No início de março, Washington anunciou a duplicação das taxas sobre os produtos chineses para 20%, ao que o país asiático respondeu com taxas de 10% e 15% dirigidas aos produtos agroalimentares dos Estados Unidos.
Trump justificou estas taxas como uma resposta ao alegado fracasso de Pequim em conter o fluxo de produtos químicos precursores do fentanil, um opiáceo responsável por milhares de mortes nos Estados Unidos.
A China acusou Trump de utilizar o fentanil como pretexto para aumentar as taxas.
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