Segundo porta-aviões dos EUA chega ao Médio Oriente

O Comando Conjunto dos Estados Unidos para o Médio Oriente anunciou hoje a chegada de um segundo porta-aviões à região, com a missão de proteger fluxos comerciais.

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Lusa
10/04/2025 23:48 ‧ há 6 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O porta-aviões Carl Vinson juntou-se no Médio Oriente ao Harry S. Truman, que os Hutis alegam ter atacado várias vezes nas últimas semanas, enquanto prosseguem os bombardeamentos norte-americanos sobre estes rebeldes iemenitas.

 

Na mensagem do Comando Conjunto dos EUA nas redes sociais, não é especificado exatamente onde na região estará operacional este segundo grupo de ataque.

Os Estados Unidos atingiram mais de 100 alvos em áreas controladas pelos Huti no Iémen desde o lançamento da sua última campanha aérea contra os rebeldes apoiados pelo Irão, disse um oficial militar norte-americano na quarta-feira.

As forças norte-americanas têm efetuado ataques aéreos quase diários desde 15 de março, afirmando que pretendem proteger a navegação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, passagens fundamentais para o comércio mundial.

Os Hutis lançaram nesta região numerosos ataques em apoio, afirmam, aos palestinianos em Gaza bombardeados e sitiados por Israel.

"Desde essa data, os EUA atingiram mais de 100 alvos nas zonas do Iémen controladas pelos Hutis", afirmou um responsável militar norte-americano que pediu o anonimato.

"Destruímos centros de comando e controlo, fábricas de armamento e locais de armazenamento de armamento avançado", acrescentou.

Os Hutis denunciaram ataques na terça-feira à noite que atingiram o bairro de al-Hawak, em Hodeida, e segundo os rebeldes, foram mortas 10 pessoas e 16 ficaram feridas.

A área abriga o aeroporto da cidade, que os rebeldes usaram no passado para atacar navios no Mar Vermelho.

O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, reconheceu implicitamente a dureza da operação militar norte-americana, ao referir-se a uma "agressão contínua" e a "massacres horríveis" no Iémen, segundo um comunicado citado pela agência de notícia espanhola EFE.

Os meios de comunicação árabes e norte-americanos afirmaram nos últimos dias que vários líderes dos rebeldes foram mortos nos bombardeamentos, que, segundo Washington, degradaram efetivamente as capacidades militares dos Huthis.

A agência iemenita Saba, controlada pelos Hutis, noticiou hoje que "quatro crianças e duas mulheres" foram mortas nos ataques norte-americanos de terça-feira no oeste do país, levando a um total de 107 mortos de acordo com os rebeldes.

Os rebeldes reivindicaram também o abate de um 'drone' norte-americano "quando efetuava missões hostis".

Leia Também: Huthis reivindicam ataques contra navios de guerra norte-americanos

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