O incêndio, com origem ainda desconhecida, deflagrou por volta das 16h30 horas locais (08h30 em Lisboa) de quinta-feira no condado fronteiriço de Goseong, província de Gangwon, cerca de 200 quilómetros a nordeste de Seul, e alastrou para o interior da DMZ.
Dois helicópteros dos Serviços Florestais foram destacados a partir das 06h30 de hoje (22h30 de quinta-feira em Lisboa) para combater o incêndio, de acordo com a declaração do Estado-Maior Conjunto sul-coreano (JCS, na sigla em inglês).
Antes do início da operação aérea, o exército sul-coreano transmitiu avisos à Coreia do Norte.
O JCS acrescentou que não foram registados quaisquer danos no lado sul da Linha de Demarcação Militar e que a extinção do incêndio a sul dessa linha decorre normalmente. Indicou também que as forças armadas sul-coreanas mantêm vigilância reforçada para qualquer possível movimento do Norte.
O incidente ocorre numa altura em que a Coreia do Sul continua a lutar contra uma das piores épocas de incêndios florestais da história recente.
Desde o final de março, uma série de incêndios graves causou a morte de pelo menos 30 pessoas, mais de 40 feridos e milhares de pessoas foram retiradas de casa.
O fogo devastou cerca de 48 mil hectares de floresta, destruiu milhares de edifícios e danificou 27 locais que fazem parte do património cultural nacional sul-coreano.
Leia Também: Comandante dos EUA no Pacífico alerta para cooperação Rússia-China-Coreia do Norte