Com 25 ministros de pleno direito, cinco sem pasta e figuras de peso nas Finanças, na Administração Interna e na Defesa, o governo proposto por Macut assemelha-se ao anterior.
Dos 30 ministros, dois terços já faziam parte do anterior executivo, e nove são mulheres.
Os Ministérios dos Assuntos Europeus e da Educação foram atribuídos a políticos próximos do poder.
Para a oposição, esta remodelação apenas vai agravar a crise e propôs a formação de um governo de transição para possibilitar eleições livres. No entanto, o partido no poder voltou a rejeitar firmemente essa proposta durante os debates.
Lideradas por estudantes, dezenas de milhares de manifestações decorrem quase diariamente em defesa do Estado de Direito, desde que, em novembro, morreram 16 pessoas na queda de uma estrutura da estação de comboios de Novi Sad.
Segundo os manifestantes, na origem do acidente está a corrupção endémica e o governo autoritário do Presidente do país, Aleksandar Vucic, que, por seu lado, acusou os manifestantes de "orquestrar um golpe de Estado".
"A Sérvia está cansada de divisões e bloqueios", declarou, por sua vez, na terça-feira o novo primeiro-ministro, acrescentando que a "primeira tarefa" é fazer funcionar as instituições na "plena capacidade".
Candidata à adesão à UE desde março de 2012, a Sérvia iniciou as negociações em janeiro de 2014.
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