"Foi o Papa dos católicos, mas foi marcante e inspirador para toda a humanidade. A mensagem dele era válida para todos, crentes e não crentes", disse à agência o Imã principal da Mesquita Central de Lisboa, sheikh Munir.
O imã definiu o Papa como um exemplo e como uma pessoa inspiradora.
"Esperamos que o novo Papa consiga dar continuidade àquilo que o Papa Francisco fez, e o Papa João Paulo, e que o faça de forma a que as pessoas não voltem as costas às religiões", declarou.
"A morte do Papa Francisco já se esperava. Estava doente. Teve uma recuperação que penso que foi para se despedir. Como homem de fé e crente que era foi ao encontro do divino", acrescentou o imã.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, pela defesa da paz no mundo, face às várias guerras que testemunhou, e por uma intervenção ambientalista.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias, devido a uma pneumonia bilateral, tendo recebido alta em 23 de março.
A última vez que apareceu em público foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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