"No último mês, o exército israelita atingiu mais de 50 alvos terroristas em todo o Líbano. Estes ataques foram realizados na sequência de violações do cessar-fogo e dos acordos feitos entre Israel e o Líbano", justificou, em comunicado, aquele ramo das Forças Armadas de Israel, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
No domingo, Israel bombardeou Beirute pela terceira vez desde o início do cessar-fogo, que começou em novembro do ano passado.
Face a estes bombardeamentos, o Presidente do Líbano, Joseph Aoun, pediu aos Estados Unidos e a França, os dois países que asseguram o acordo de cessar-fogo, "que assumam as responsabilidades que têm" e "forcem Israel a cessar imediatamente os ataques".
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que foi atingido um armazém utilizado pelo Hezbollah (apoiado pelo regime iraniano) e que ablegava "mísseis de precisão".
Telavive disse que queria impedir o movimento radical libanês de utilizar os subúrbios de Beirute como "um refúgio".
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