Cinco razões para ficar solteiro. A sua saúde agradece

O medo de estar ou ficar sozinho é uma constante na história da Humanidade e estar solteiro é um problema de grandes dimensões para muitas pessoas. Porém, se ainda não se casou, damos-lhe cinco boas razões, cientificamente comprovadas, para que se mantenha assim. A sua saúde agradece.

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Notícias Ao Minuto
22/10/2014 11:40 ‧ 22/10/2014 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Estudo

O Business Insider elenca esta quarta-feira um conjunto de cinco razões para que se mantenha solteiro. Agremiando estudos científicos, o site norte-americano consegue provar que existem razões para sorrir, mesmo que não tenha uma aliança no dedo, tudo porque há benefícios para a saúde, mas também sociais, em não ‘dar o nó’.

Porque estará certamente ansioso, dizemos-lhe que, depois de ter acompanhado mais de nove mil adultos de meia-idade durante nove anos, um estudo científico  permitiu concluir que as taxas de doenças do foro cardíaco eram mais baixas nos grupos que nunca se tinham casado.

A investigação foi publicada no Jornal do Casamento e da Família, em 2006, e concluiu ainda que havia maior predisposição para doenças do coração entre aqueles que tinham voltado a casar, estavam divorciados ou viúvos. A diferença entre os que nunca tinham casado ou os que estavam casados foi irrisória.

Mente sã, corpo são. Já diz o ditado. Um grupo de investigadores, que analisou as respostas de mais de 13 mil homens e mulheres, com idades entre os 18 e os 64 anos, concluiu que os indivíduos que nunca tinham casado praticavam mais exercício todas as semanas do que aqueles que eram casados ou divorciados.

Aqui dir-se-á que as pessoas que estão solteiras têm mais tempo livre, uma maior preocupação com a sua aparência e, na teoria, não terão filhos, o que justifica que façam mais exercício físico. Mas isto não deveria chegar para sustentar o facto de os casados fazerem exercício menos vezes. A investigação, segundo as fontes do Business Insider, foi publicada em diversas publicações científicas.

Há outro aspeto que é reconhecível em quase todas as relações recentes. Quando um casal se forma deixa de passar tanto tempo com os seus amigos. “Vários estudos demonstraram que as pessoas casadas têm menos propensão do que as solteiras para ajudar, visitar e manter contacto com amigos, família ou vizinhos”, defende-se num estudo, comprovando-se ainda os mesmos factos em casais que estão juntos, mas não estão casados. Estas conclusões foram publicadas por Bella DePaulo, no site psychologytoday.com.

O próximo estudo comprova uma outra questão, talvez, de senso comum. Quem está numa longa parceria tem tendência a acomodar-se, sentir-se menos realizado ou incompleto. A razão? Prioridades. Pessoas que desenvolvem relacionamentos amorosos tendem a privilegiar a estabilidade do casal em detrimento da sua evolução pessoal. Mais do que temer terminar a vida sozinho, diz a publicação norte-americana, deve temer-se acabar com um mau casamento.

“Estar só, em contraste com a solidão, é muitas vezes um estado positivo – que deve ser procurado mais do que evitado”, escreveu um psicólogo, investigador da Universidade de Massachusetts, que acrescentou que estar sozinho está muito vezes ligado à “liberdade, criatividade, intimidade e espiritualidade”.

Estudos preliminares referem também que a maioria das pessoas que está solteira é mais capaz de se sentir bem por passar tempo sozinha do que as que vivem com outra pessoa, algo que ajudará à formação de memórias, o que normalmente acontece neste período ‘solitário’.

Resumindo e concluindo, se está solteiro sorria, afinal a saúde sai a ganhar. 

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