Uma histórica igreja afro-americana foi palco de um massacre. Em Charleston, na Carolina do Sul, Dylann Roof disparou sobre um grupo de pessoas que se encontrava na igreja, matando nove. O crime teve motivações raciais.
À ABC News, Dalton Tyler revelou que conhecia Dylann há pelo menos sete meses e que o suspeito de 21 anos estava “a planear algo assim há seis meses”, dá conta o Huffington Post.
Tyler conta ainda que Dylann era adepto da segregação racial e que afirmava desejar uma guerra civil. Segundo a ABC, Dylann teria uma arma oferecida pelos pais que não estava autorizado a usar. Até há uma semana atrás.
Carson Cowles, tio do jovem, recorda um rapaz introvertido, em entrevista por telefone à Reuters. “Ele devia ter uns 19 anos e ainda não tinha trabalho ou carta de condução ou coisas do género e ficava no quarto a maior parte do tempo”.
Roof foi ontem capturado numa altura em que estava parado numa operação stop, em Shelby, na Carolina do Norte, a cerca de 300 quilómetros de Charleston. Será devolvido à Carolina do Sul, onde será julgado pelo crime de ódio de que é acusado.