Militares da Guiné-Bissau garantem que se afastam do "jogo político"

Os militares da Guiné-Bissau não se vão meter no "jogo político", serão antes republicanos e respeitadores da Constituição, disse hoje o general Júlio Nhaté, chefe da divisão dos Recursos Humanos das Forcas Armadas.

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Lusa
25/05/2016 18:43 ‧ 25/05/2016 por Lusa

Mundo

Conflito

Nhaté, ex-chefe do Estado-Maior do Exercito guineense, afirmou, perante uma parada militar em Bissau, que o papel dos soldados "é respeitar o poder político" pelo que, notou, aqueles "nunca mais se vão meter no jogo político", disse.

"Chega de confusão. Quando há confusão somos nós os militares que nos matamos uns aos outros. O nosso papel é defender a pátria e respeitar a Constituição", disse o general Nhaté.

Os militares guineenses assinalaram hoje o Dia de África com uma marcha entre a rotunda do aeroporto de Bissau até à praça Mártires de Pindjiguiti, numa distância de oito quilómetros, empunhando dísticos nos quais se podia ler: "Vamos nos afastar dos políticos" ou "Vamos apostar sempre na paz e na tranquilidade".

Em passo de corrida, os soldados entoaram cânticos com refrões como: "A CPLP e a CEDEAO já sabem que não somos nos que criamos confusão no país. Já sabem quem são os que criam confusão no país".

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