Proud Boys vão processar justiça e financiar custos com criptomoedas

O grupo ultranacionalista norte-americano Proud Boys revelou hoje que vai processar do Departamento de Justiça pelo tratamento que recebeu após o ataque ao Capitólio, acrescentando que vai financiar o processo com uma criptomoeda chamada 'Proud Coin'.

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Lusa
22/02/2025 06:31 ‧ há 8 horas por Lusa

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"Anunciamos um processo contra o Departamento de Justiça pelos seus assassinatos, as suas mentiras e o sofrimento interminável que nos fez passar. E não se enganem: não vamos pedir financiamento ao público", garantiu Enrique Tarrio, que liderou a organização de 2018 a 2021, numa conferência de imprensa à porta do Capitólio.

 

No dia do ataque ao Capitólio, em 06 de janeiro de 2021, uma multidão de apoiantes do republicano Donald Trump tentou impedir à força a ratificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden (2021-2025). Quatro pessoas morreram e mais de 140 polícias ficaram feridos.

Tarrio, nascido em Miami, filho de pais cubanos, não estava em Washington na altura, mas tanto ele como o fundador dos Oath Keepers, Stewart Rhodes, foram condenados a 22 e 18 anos de prisão, respetivamente, por sedição.

Depois de chegar ao poder em janeiro, Trump perdoou-os, juntamente com quase 1.500 outros condenados pelo ataque.

O antigo líder dos Proud Boys foi novamente detido hoje por uma altercação com uma pessoa que protestava contra a sua intervenção.

Antes da detenção, disse que iria fornecer detalhes do seu processo nas próximas semanas e que iria pedir cerca de 150 milhões de dólares ao Departamento de Justiça.

A criptomoeda lançada, acrescentou, "é uma ferramenta de poder e autossuficiência" que os ajudará a financiar o processo legal.

"Esta luta apenas começou agora. Vamos responsabilizar os responsáveis e nunca deixaremos de lutar pela verdade, pela liberdade e pela justiça. (...) A minha mãe e a minha mulher sofreram durante três anos e aqueles que as fizeram sofrer pagarão. Não estou a falar de retaliações violentas, mas de algo muito mais poderoso: a responsabilização e o Estado de Direito", concluiu.

Leia Também: AP contesta proibição dos seus jornalistas na Sala Oval e Air Force 1

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