Começou, esta quarta-feira, o festival San Fermin. A festividade mais mediática da cidade espanhola de Pamplona leva às ruas dezenas de touros, que correm atrás de corajosos corredores que se atrevem a fazer-lhes frente.
O festival deste ano prolonga-se até ao dia 14 de julho, com ‘encierros’ (ou corridas) diários, em que os touros de várias ganadarias percorrem um percurso de 849 metros por três ruas do centro histórico de Pamplona.
Cada corrida não dura mais de três minutos, mas os danos são muitos e, por vezes, irreparáveis. Todos os anos, alguns corredores ficam feridos, quer por esmagamento pela população, quer por cornadas dos animais. Mas dificilmente se deixam demover, não falasse a tradição mais alto.
Cada corrida culmina numa tourada, em que os touros participantes são mortos na arena. Aquela que é uma das maiores praças de touros do mundo – a Praça de Touros Monumental de Pamplona – fica lotada e conseguir um lugar na plateia é uma tarefa quase impossível para a maioria dos apreciadores.
O trato dado aos animais leva associações a protestar contra a prática. Esta terça-feira, a PETA divulgou um vídeo no Twitter, no qual um grupo com 75 ativistas despeja baldes de tinta vermelha sobre a cabeça, uma representação do sangue derramado pelos animais durante estes eventos.
