Kayleigh Gilbert, de 31 anos, tinha apenas 1% de possibilidades de engravidar depois de se ter submetido, durante oito meses, a quimioterapia, para fazer frente a uma leucemia. Pelo menos assim lhe disseram os médicos, deixando a mulher com a certeza de que jamais engravidaria.
Por esse motivo, quando voltou a sentir-se doente, pensou no pior: a leucemia tinha voltado. Contudo, conta agora ao The Mirror, as notícias eram afinal outras.
O drama de Kayleigh começou há três anos, quando se começou a sentir doente e passava quase 18 horas do dia a dormir. “Isso começou a interferir com o meu trabalho”, revela a mulher, que conta que os médicos lhe disseram que se tratava apenas de um vírus. Cinco meses depois, a mulher continuava a sentir-se fraca tendo chegado ao ponto em que mal conseguia andar. Foi após uma consulta de emergência que viria a descobrir o pior: tinha leucemia e se não começasse os tratamentos dentro de 72 horas as hipóteses de morrer seriam bem mais elevadas.
A intensidade do tratamento viria a provocar-lhe danos para a vida, tendo os médicos informado que as hipóteses de voltar a engravidar eram mínimas. Embora já fosse mãe de duas meninas, Kayleigh sonhava em ter um menino, motivo pelo qual ficou devastada com o prognóstico.
Em outubro do ano passado, a britânica voltou a sentir-se mal e a ter enjoos. O marido falou-lhe na possibilidade de estar grávida, mas esta não queria acreditar e pensou que seria a leucemia que estaria de volta.
Estava enganada. Kayleight estava mesmo grávida de quatro meses e meio e era aquilo que mais queria.
Os médicos disseram-lhe que os tratamentos não tinham afetado o normal desenvolvimento do feto, e no início do ano deu à luz o pequeno Eilon que é atualmente o centro das atenções de toda a família.