Sally Cheshire, presidente da Autoridade de Fertilização e Embriologia Humana (HFEA na sigla em inglês), considerou "histórica e importante" a decisão de aprovar a utilização da terapia genética mitocondrial, para evitar a transmissão de uma doença hereditária.
"Tenho a certeza que os doentes prontos a beneficiar desta técnica ficarão encantados", declarou, adiantando: "Vamos proceder com cautela".
Para os opositores do tratamento, ele vai demasiado longe na modificação genética e abre a caixa de Pandora da seleção de bebés.
Os deputados britânicos aprovaram em fevereiro a fertilização 'in vitro' de bebés com ADN de três pessoas, mas os estabelecimentos de saúde precisavam da "luz verde" da HFEA.
A técnica permite que mulheres que têm doenças que causam mutações nos genes mitocondriais possam ter filhos sem as transmitirem.
As doenças mitocondriais causam sintomas que vão da visão fraca à diabetes e à fraqueza muscular e as autoridades da saúde calculam que cerca de 125 bebés nascem com as mutações no Reino Unido todos os anos.
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