"Estamos a entrar em redutos terroristas, a limpar ruas inteiras e a eliminar terroristas", disse Netanyahu num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Netanyahu visitou hoje as forças israelitas no campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967.
"Ordenei o reforço das forças na Judeia e Samaria e a realização de atividades operacionais adicionais", afirmou, referindo-se à Cisjordânia pelos nomes históricos usados pelos nacionalistas israelitas.
Netanyahu disse que a explosão na quinta-feira à noite de três autocarros vazios na cidade de Bat Yam, perto de Telavive, mostrou que se mantém o desejo do Hamas e de outros grupos palestinianos radicais de prejudicar Israel.
"Em resposta, aumentámos as forças na Judeia e na Samaria", disse o primeiro-ministro, que já tinha anunciado uma "operação em massa" na Cisjordânia em resposta às explosões de Bat Yam.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, também visitou hoje Tulkarem, onde afirmou que o país está "em guerra contra o terrorismo islâmico radical" e que vencerá.
"Aqui, em Gaza e em todo o lado", afirmou.
As visitas surgem depois da explosão dos três autocarros em parques de estacionamento de Bat Yam, que as autoridades policiais estão a investigar como um presumível ataque terrorista planeado.
As explosões não causaram vítimas.
O porta-voz da polícia israelita, Dean Elsdunne, disse à EFE que foram usados "dispositivos explosivos idênticos com temporizadores".
Três foram detonados em Bat Yam e outros dois foram localizados na cidade de Holon, tendo sido desativados, acrescentou.
A imprensa local noticiou que a agência interna de informações de Israel, a Shin Bet, deteve três pessoas, incluindo um cidadão judeu israelita, suspeitas de ligação às explosões.
Leia Também: Hamas matou irmãos "Ariel e Kfir com as suas próprias mãos"