Gâmbia acaba com 4 dias de trabalho mas funcionários vão trabalhar menos

Antigo Presidente da Gâmbia tinha dito que as sextas-feiras deviam ser utilizadas pela população para rezar e socializar.

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João Oliveira
03/02/2017 20:18 ‧ 03/02/2017 por João Oliveira

Mundo

Adama Barrow

O novo Presidente da Gâmbia, ao assumir o poder, já fez saber uma das suas principais prioridades: pôr fim aos quatro dias de trabalho semanais, uma das maiores vitórias legislativas da presidência do seu antecessor, Yahya Jammeh.

A medida irá afetar principalmente a função pública do país, que a partir de agora terá de trabalhar pelo menos metade do turno de cada sexta-feira.

Há quatro anos, o Presidente Jammeh tinha explicado a sua intenção com esta reforma laboral, justificando que a maioria da população, sendo muçulmana, devia ter direito às sextas-feiras livres e usá-las para rezar e socializar.

A medida pode parecer má, mas o efeito é exatamente o contrário. Explica a BBC que, até agora, a função pública da Gâmbia trabalhava das 08h00 às 18h00 de segunda a quinta-feira, garantindo assim um total de 40 horas de trabalho semanais.

Sob a presidência de Barrow, o novo horário diz que o mesmo grupo social vai passar a trabalhar das 08h00 às 16h00 de segunda a quinta-feira e das 08h00 às 12h30 de sexta-feira, totalizando 36 horas e meia de trabalho.

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