Alan Bean (na imagem, o primeiro a contar da direita), agora com 85 anos de idade, foi um dos astronautas da missão Apollo 12, lançada em novembro de 1969, e o quarto homem da história a pisar a superfície lunar. Um feito de enormes proporções.
A sua missão principal, e da sua equipa composta por mais dois astronautas (Charles ‘Pete’ Conrad e Richard Gordon - primeiro e segundo a contar da esquerda, na imagem), incluía uma série de tarefas de exploração ao satélite terrestre e colocação de um aparelho de recolha de dados.
Bean passou 1671 horas no espaço, das quais 10 horas e 26 minutos foram passadas na lua. O astronauta desenvolveu algumas teorias sobre a possibilidade da existência de vida extraterrestre.
“Não acredito que alguém do espaço sideral alguma vez tenha visitado a Terra. Uma das razões pelas quais não acredito que eles tenham estado cá é porque civilizações mais avançadas são mais altruístas e amigáveis – como a Terra, que já é melhor do que foi no passado –, portanto eles tinham aterrado e tinham dito: ‘Viemos em paz e sabemos que vocês têm cancro que mata pessoas, resolvemos esse problema há 50 anos, aqui está o aparelho que o cura, vamos mostrar como se faz’”, indicou o homem ao site news.com.au.
O astronauta, que mora em Houston, no Texas, não duvida por um segundo que haja mais vida no Universo.
“Existem tantos milhões de estrelas e estas estrelas têm planetas em seu redor, portanto, estatisticamente, tem que haver muitos planetas que formaram vida. Talvez alguns deles sejam como nós há 100 mil anos, e outros como somos agora, e provavelmente existem alguns que já estão 10 mil anos à nossa frente”, acrescentou.